Vem lá o sol!...
Lá vem ele, vitorioso a nascer!
Vou olhá-lo bem de frente
Quero-o ver! – Quero-o ver!
Vem lá o sol, outra vez!
Ainda ontem morreu…
Morreu com um dia triste
Só de nuvens, só de vento…
De tom carregado – cinzento…
E ele volta outra vez!
Não sabe inda o que vai ver!
Não sabe – e volta outra vez!
Vem lá o sol!...
Lá vem ele!
Ai, que alegria saber
Que mesmo envolto em mau tempo,
Pela borrasca escondido,
Ele morre suavemente
Como nos dias felizes
Em que reina soberano!
E ainda que não brilhe
E nem calor possa dar…
Há dias, e em cada dia,
Sempre o sol há-de voltar!
Lá vem ele, vitorioso a nascer!
Vou olhá-lo bem de frente
Quero-o ver! – Quero-o ver!
Vem lá o sol, outra vez!
Ainda ontem morreu…
Morreu com um dia triste
Só de nuvens, só de vento…
De tom carregado – cinzento…
E ele volta outra vez!
Não sabe inda o que vai ver!
Não sabe – e volta outra vez!
Vem lá o sol!...
Lá vem ele!
Ai, que alegria saber
Que mesmo envolto em mau tempo,
Pela borrasca escondido,
Ele morre suavemente
Como nos dias felizes
Em que reina soberano!
E ainda que não brilhe
E nem calor possa dar…
Há dias, e em cada dia,
Sempre o sol há-de voltar!
Maria José Rijo